segunda-feira, 14 de abril de 2008

Incerto.

Duas semanas de algum tipo de compromisso sério que ninguém conseguia explicar e a monogâmia começava a pesar, e ás vezes pesava tanto que me derrubava. E lá estava eu naquela mesma encruzilhada de sempre, sentada no meio-fio principal, fumando um cigarro e tentando decidir se eu ia ou não para a casa de uma dessas meninas que eu conhecia em meio a essas noites que nunca pareciam acabar. Talvez se eu conseguisse ficar sã por mais horas dos meus dias eu teria tomado melhores decisões nesses momentos. Mas certezas são para aqueles que precisam se manter no controle o tempo todo. Fraquezas. Não mantive o controle, apena evitei o descontrole por mais 2 semanas, e desabamos: eu, meu relacionamento e minha dignidade. Começou com uma amiga e ex-namorada de Jullie que ia no apartamento praticamente todos os dias e com ela lá nunca estávamos sóbrias, nem mesmo durante o sono. Apartir disso a minha encruzilhada se desfez e eu via apenas um caminho a seguir, se está no inferno, abraçe o capeta. E eu o fiz, no abraço mais destruitivo que eu poderia dar. Belle você é linda, mas monogâmia não é para mim.

2 comentários:

  1. quando a história vira palavra fica tão mais interessante, né?

    e concordo, monogamia nunca foi o se forte, morena.

    gosto de voce!

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  2. Querida, você ainda vai se surpreender com as maravilhas que a monogamia e a certeza de 'ter alguém' ainda vão te trazer...

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